Antártica bate recorde de temperatura e chega a 17,5 oC
Atualizado: 2 de jan. de 2021

FILE PHOTO: Two Adelie penguins stand atop a block of melting ice on a rocky shoreline at Cape Denison, Commonwealth Bay, in East Antarctica in this January 1, 2010 file photo. REUTERS/Pauline Askin/File Photo
Uma base de pesquisa argentina perto da ponta norte da península Antártica registrou um recorde de temperatura máxima no continente congelado com 63,5 ° Fahrenheit (17,5 graus Celsius), segundo informou a agência meteorológica da Nações Unidas na última quarta-feira (01/02/07). Para se ter uma ideia, esta temperatura de 17,5oC foi a mesma registrada durante o dia de hoje na cidade do Cairo, no Egito, região próxima do deserto do Saara.
O recorde anterior registrado pela base de Experanza era de 24 de março de 2015. Após o registro, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirmou que iria começar a monitorar os dados sobre a Antártica para estabelecer parâmetros de referência e assim ajudar a controlar o aquecimento global e variações naturais.
“A verificação das temperaturas máximas e mínimas nos ajuda a construir uma imagem do tempo e do clima em uma das últimas fronteiras da Terra, a Antártica”, disse Michael Sparrow, um especialista polar com o Programa Mundial de Pesquisas Climáticas patrocinado pela OMM.
A Antártica bloqueia 90% da água doce do mundo como gelo e elevaria o nível do mar em cerca de 60 metros se tudo derretesse, o que significa que os cientistas estão preocupados em saber até mesmo sobre as reduções recordes de gelo que tem sido registradas desde setembro de 2016.
Veja abaixo a alteração da cobertura global de oceano de gelo desde 1978 até 2017. É possível perceber claramente uma forte alteração no padrão a partir de setembro de 2016.
Como interpretar essas alterações no contexto da Nova Era
Todas as transformações são precedidas de alterações e ajustes. É impossível chamar de “tranformação” algo que não se altera nem causa perturbações no status quo. Como já vimos, Gaia, nosso planeta, é como um gigantesco ser vivo com capacidades de alto-regulação, que possui diversos ciclos naturais.
Sabemos que a cobertura de gelo no planeta já foi muito diferente da que vemos hoje. Apesar do registro de altas temperaturas e diminuição do oceano de gelo no mundo, vemos a cobertura de gelo crescer para outras regiões, o que pode demonstrar que o planeta está alterando a localização dos seus polos de gelo.
Sendo assim, essas e outras alterações no globo terrestre são esperadas nesta nova era que o planeta começa a se aproximar de seu ápice. Cada dia fica mais claro que os próximos 10 anos definirão os próximos 100.
Fonte: Reuters
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